quarta-feira, 12 de maio de 2010

Informações sobre Intouch

Pela colaboração de um amigo fera de vendas, que já esteve em contato a Wonderware por bastante tempo, consegui um pouco de informação sobre como funciona o Intouch.

Falando sobre o lado comercial da ferramenta, deu para entender por que é difícil conseguir informações por aí. O marketing da empresa é todo voltado para relacionamentos com grandes clientes ou compradores potenciais. Pequenos integradores (como a maioria das empresas de automação) com potencial de vendas limitado não está no foco. 
O custo de uma ferramenta Intouch básica é o dobro de um Elipse E3 equivalente (e olha que o E3 não é mais a ferramenta mais barata do mercado). Além disso, o Intouch é marcado por uma série de limitações, resolvidas por módulos adicionais que custam uma boa quantidade de dólares. 

Já tecnicamente, tomando o Elipse E3 como referência, as versões Intouch abaixo da v10 (atual) toma de goleada. Pra se ter uma idéia dos recursos que não existiam até há pouco, temos:
- Interface gráfica pobre: todos as imagens do supervisório devem vir de fora. Assim, do Paintbrush a Photoshop, qualquer coisa ajuda, pois no Intouch você só faz o essencial;
- Comunicação com bancos de dados: formato proprietário era a única opção nativa.

Essas são as principais deficiências para quem desenvolve. Mas foram resolvidas na versão v10, ainda que por meio de módulos como o IndustrialSQL (vendido por volta de US$ 10mil). 

Como nos Elipse, o pacote de drivers é pago a parte e somados ao valor da licença final. 

Nesse link  está o folder comercial do Intouch 10.

De qualquer forma, o software atende aos interesses dos clientes finais e a empresa se preocupa com o relacionamento com seus clientes e integradores, que ela própria seleciona e dá atenção. 

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